A história do fundador

Desde cedo na minha vida estive relacionado com as artes marciais. Comecei por fazer karaté aos 8 anos, passei pelo Muai Thai, Boxe, M.M.A. e só aos 22 anos é que conheci o Jiu Jitsu, sendo um amor à primeira vista. Treinava praticamente todos os dias e competia nas competições locais, mas nunca tive planos em dedicar a minha vida a ensinar e a praticar uma arte marcial.

Detenho qualificações de nível superior, mestre em Engenharia Civil, e sempre pretendi seguir os passos do meu pai tendo uma carreira empresarial. Ao longo do meu percurso académico nunca pensei em ser atleta, gostava de sair à noite e inclusive beber, tinha peso a mais e um estilo de vida pouco saudável. Quando acabei o curso tive alguns incidentes na procura de trabalho, tendo inclusive de formar-me noutras áreas  e começar a trabalhar em cargos muito inferiores às minhas qualificações. No entanto, dei a volta à situação e consegui o tal trabalho numa multinacional, com um bom ordenado.

Tudo estava a correr como planeado, mas sempre me senti incompleto. Não sabia o porquê e pensava que era um sentimento normal, que havia de passar. Mas não passava… não me sentia realizado e isso já se notava na vida familiar. 

Após muitas reflexões, conversas com a mulher e amigos mais próximos concluí que queria viver da minha paixão, QUERIA VIVER DO JIU JITSU.

Estudei, comprei livros sobre empreendedorismo, marketing, contratei uma empresa para fazer um estudo de mercado e um business plan.

Visto que tudo estava a avançar e a correr bem, eu e o meu sócio despedimo-nos dos nossos trabalhos.

Seguimos o plano que tínhamos traçado e fizemos alguns erros, como esperado. Confiamos nas pessoas erradas, mas também conhecemos pessoas certas. Fizemos novas amizades e ganhamos muita experiência de vida.

Depois de tudo isto, deu tudo errado. Tinha passado tempo a mais e o nosso plano tinha ido por água a baixo. Como era possível, se no tínhamos preparado tao bem???

Ficámos desamparados, sem plano, sem rumo e sem trabalho. Chegou a altura de decidir o que fazer, visto que a ideia inicial tinha falhado e já estávamos no limite, financeiramente.

Foi então que fiz outra abordagem, simplifiquei o plano ao máximo e comecei a dar aulas num clube. No primeiro mês tive 0 alunos, no segundo, 1 e no terceiro, 3. Fui evoluindo aos poucos com dias piores e outros melhores, mas sempre mantendo o mindset do Jiu Jitsu, sermos resilientes e positivos.

Ao fim de um algum tempo, consegui ter um ordenado (ainda muito inferior ao da multinacional) mas consegui criar o meu próprio emprego e viver da minha paixão. Consegui ter mais tempo para mim e para a minha família.

Ao longo deste período, fui pai, fui campeão Europeu e nacional de Jiu Jitsu. Não teria conseguido alcançar nada se não fosse pelo apoio das pessoas à minha volta, principalmente a minha mulher, família e equipa.

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